sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Programa de cisternas chega à região do Mato Grande


Serviços são realizados por pedreiros da região

Técnicos da Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social-Sethas e do Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários-Seapac iniciam na próxima semana a série de reuniões preparatórias para a execução do programa de cisternas na região do Mato Grande. Entre os dias 14 e 19 de fevereiro serão realizadas reuniões de sensibilização e mobilização social nos municípios de Bento Fernandes, Ielmo Marinho, Poço Branco, Taipu, Touros, São Miguel do Gostoso e Macau.

Em outra região do Estado, a do Médio Oeste, a entrega do material para a construção dos reservatórios, como cimento, ferro, tubos e conexões, arame, brita, cal e areia, já começou. O primeiro município a receber o material é Antônio Martins.

Já na região do Alto Oeste potiguar, o programa está em fase de conclusão. Pelo menos 1.030 reservatórios já foram construídos até o momento, mas a escassez de água começa a dificultar o andamento das obras.

Como a Sethas não executa obras físicas, é o Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários-Seapac, instituição vencedora da licitação realizada pela Secretaria, quem está construindo os reservatórios. Os serviços são realizados por pedreiros da região, que passam, antes, por um treinamento.

O Programa Nacional de Cisternas é uma ação do Governo Federal, através do Ministério do Desenvolvimento Social-MDS, em parceria com o Governo do Estado, através da Sethas. O investimento total é de R$ 4,7 milhões. O Governo do Estado está investindo R$ 1,5 milhão – a título de contrapartida – por meio da Sethas. Em todo o Rio Grande do Norte serão construídas 3.100 cisternas em 47 municípios por meio desse convênio.

A cisterna de placa é uma tecnologia popular para a captação de água da chuva. A água que escorre do telhado da casa é captada pelas calhas e cai direto no reservatório, onde fica armazenada. Com capacidade para 16 mil litros de água, a cisterna supre a necessidade de consumo de uma família de cinco pessoas por um período de estiagem de, aproximadamente, oito meses.

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